Habeas corpus de agentes envolvidos na morte de Genivaldo é negado pela justiça

 O pedido de habeas corpus dos três policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo de Jesus Santos foi negado pela Justiça Federal nessa segunda-feira (24). A informação foi inicialmente divulgada pelo portal de notícias G1 Sergipe e confirmada pelo Tribunal Regional Federal.

 William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram encaminhados ao Presídio Militar de Sergipe, em Aracaju, no último dia 14, onde devem permanecer presos.

 A defesa dos policiais afirmou que deve entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), alegando que eles não ameaçam o andamento do processo e que, como as investigações sobre o caso já foram concluídas pela Polícia Federal, a prisão preventiva não seria necessária.

Relembre o caso
 Genivaldo de Jesus foi morto após ser abordado pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por pilotar uma moto sem capacete. Ele foi imobilizado e preso no porta-malas de uma viatura durante ação truculenta dos policiais.

 Nas imagens registradas e divulgadas por testemunhas, é possível observar que, após prender Genivaldo na viatura, os agentes jogam um dispositivo que emite fumaça dentro do porta-malas e continuam pressionando a porta, impedindo a saída da vítima. A PRF confirmou o uso de gás lacrimogêneo durante a ação.

 De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

 A vítima não apresentava nenhum tipo de perigo aos policiais, não estava armada, não tinha passagem pelo sistema prisional e fazia tratamento para esquizofrenia.

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